Prensador Edições, editora independente, especializada em produzir edições únicas e limitadas de colecções de gravura e técnicas de impressão artesanais
En la línea de apoyo a la creación artística que lleva a cabo la Diputación de A Coruña y, en concreto, al desarrollo del arte gráfico así como, en reconocimiento a la labor realizada por la Fundación “Centro Internacional de la Estampa Contemporánea” de Betanzos y a la amplia trayectoria del artista Jesús Núñez, su fundador, la Diputación de A Coruña convoca el “VI Premio internacional de arte gráfico “Jesús Núñez”.
Podrán optar al premio todas las personas mayores de edad cualquiera que sea su nacionalidad, que no hayan obtenido ningún premio en las cinco ediciones anteriores, y que estén interesadas en el campo del arte gráfico, con obras que no hayan sido presentadas anteriormente a ningún otro concurso o certamen.
Se establece un Primer Premio dotado con 6.500 euros y una exposición en la Fundación CIEC y dos accésits consistentes cada uno de ellos en beca de matrícula de un módulo del Máster de Obra Gráfica impartido por la Fundación CIEC. La Diputación podrá publicar o exponer los tres trabajos premiados, que quedarán de su propiedad; igualmente y, previo acuerdo con sus autores, podrá publicar o exponer aquellos trabajos que no hayan sido premiados y que el jurado se consideren de calidad. Asimismo, los autores de las tres obras premiadas donarán otro ejemplar, igual al premiado, a la Fundación CIEC, con destino a los fondos de su colección.
Cada artista podrá presentar un máximo de una obra, en cualquiera de las disciplinas de las técnicas gráficas: grabado calcográfico, litografía, serigrafía, xilografía y sus derivaciones. Las obras se presentarán sin enmarcar y al dorso deberá figurar el nombre y apellidos del autor, así como el año de su realización. Las medidas del papel no excederán de 76 x 112 cm y el tamaño de la mancha impresa será, como mínimo, de 28 x 28 cm. A la obra presentada se adjuntará documentación con los datos del autor y ficha técnica: título, técnica, fecha, papel, medida del papel (altura x base), medida de la mancha (altura x base), número de matrices, número de tintas, tirada y taller de estampación.
El plazo de admisión de originales será del 1 al 31 de marzo de 2011. Las obras deberán enviarse a la Fundación CIEC, rúa do Castro 2, 15300 Betanzos, A Coruña, España, indicando en el sobre: “VI Premio internacional de arte grafico “Jesús Núñez”.
CALL FOR ENTRIES
The year 2011 will mark the 16th German International Exhibition of Graphic Art, which was founded in 1970 and is now held triennially. It aims to support contemporary graphic arts. The exhibition is organized by the Kunstverein zu Frechen e.V, in cooperation with the town of Frechen.
Set up in 1978, the Jyväskylä Centre for Printmaking is a municipal unit affording artists, mainly professionals proper, functional and inexpensive facilities for work. To serve artists' needs for further education, various courses and workshops related to the artform are arranged here every year. In its own field, the centre is also dedicated to creating and promoting international contacts. Another major concern in to serve nonprofessionals: guided by trained artists, they have the possibility of studying and trying out various techniques.
Espacio de creación
Espacio de libertad de pensamiento.
Lugar de vida para las poesías visuales que fluyen y conviven en nuestro interior, en un tiempo que necesita volver a reflexionar sobre los pensamientos del pasado, presente y el imaginado futuro que está por llegar.
Tiempo para meditar sosegadamente y sentir el buril tirando líneas, el bruñidor rompiendo negros, el rodillo cubriendo la piedra, la gubia abriendo surcos….
Este es el blog realizado por María del Mar Bernal, profesora de grabado de la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Sevilla. Actualmente responde a un proyecto de Investigación e Innovación Docente y se encuentra alojado en el servidor de la Facultad de Comunicación. En él encontrarás entradas de técnicas, historia, comentarios, e-portfolios, exposiciones, nuevas investigaciones, etcétera, todo relativo al mundo del grabado y la estampación.
As gravuras de Mariana Quito
"Não conheci Mariana Quito pessoalmente, mas ouvi de todas as pessoas com quem conversei que ela era uma figura frágil e delicada.
Um desses relatos foi o do artista português David de Almeida (1945), que por e-mail, contou-me que chegando um dia em um final de semana as oficinas da Cooperativa de Gravura encontrou Mariana, sozinha, tentando libertar-se sem sucesso de uma pesada pedra litográfica que lhe estava sobre uma perna. David declarou que não foi nada grave, mas ressaltou o ocorrido como resultado da fragilidade de Mariana.
A gravura é um meio expressivo no qual o aparato técnico é ostentoso e os procedimentos requerem um esforço físico considerável.
Em um primeiro momento pode parece um tanto estranho uma figura tão frágil ter elegido a gravura como um dos seus principais meios de expressão, porém observando a obra gráfica de Mariana Quito percebemos que se fisicamente ela foi uma pessoa delicada, seu espírito era o de um gigante.
Mariana concretizou suas potencialidades criativas em suas gravuras construindo sua individualidade, um sentido de viver tão pessoal, uma aspiração humanista no compromisso consigo mesmo e com seus ideais.
Nos seus trabalhos percebemos uma liberdade interior transbordando em uma forte expressão, encontramos os traços de sua personalidade, caráter e seus valores de vida, fundidos aos conhecimentos e sensibilidade.Tudo isso interligado e integrado moldou o estilo dessa artista e se como nos diz Ostrower (2003, p. 72 ) o “estilo é a pessoa” e na obra de Mariana que vamos conhece-la.
Mariana Quito predominantemente se expressou em grandes formatos, sua obra tem na sua maior parte dimensões expressivas para obras gráficas. Mas não é só no tamanho que percebemos sua força, seu espírito guerreiro, mas na forma de expressão que ela utiliza; na sua linguagem.
Mariana bebeu das mais diversas fontes de inspiração: homenageou Picasso, visitou Copérnico, apreciou cada bairro de Luanda, identificou e denunciou a opressão das pessoas por todos os lugares por onde passou e ainda encontrou tempo para olhar carinhosamente para sua família retratando seus irmãos.
Observando sua obra percebemos algumas características constantes. A técnica que ela chamava de “montagem”, quando utilizava várias matrizes agrupadas para compor uma imagem, é algo que utiliza nas gravuras que remontam a sua fase francesa e em vários outros momentos. Da mesma forma, a pintora Mariana está presente em cada gravura pelo colorido, o qual ela utiliza conectando o sonho a realidade. As cores na gravura de Mariana foram obtidas através do emprego da técnica de diferentes viscosidades, desenvolvida por Stanley William Hayter (1901 - 1988), de forma que encontramos pouquíssimas gravuras de Mariana utilizando somente o preto e branco.
Mariana se utiliza de uma textura não só visual, mas táctil, devido a forte mordida do ácido nítrico, obtendo relevos sensórios no papel. Essas texturas irão se mostrar mais representativas nos trabalhos da década de 70, quando ela se utiliza da técnica que chama de “Goetz”. Essa técnica é derivada da técnica do carborundum desenvolvida pelo artista Henri Goetzs (1909- 1989) e consiste em uma técnica aditiva na qual o carborundum é fixado a matriz com a finalidade de se obter texturas e relevos. Mariana, porém, vai além e sobre uma matriz de madeira agrega outros tipos de materiais explorando ao mesmo tempo a textura e o côncavo típico da técnica de xilogravura.
Nas obras de Mariana encontramos uma virtuosa na aplicação das técnicas tradicionais, e uma grande exploradora quando de forma não tradicional extrapola os limites do que foi apreendido criando sua própria poética.
Infelizmente, as palavras que utilizo na tentativa de falar um pouco sobre a obra de Mariana Quito, não são suficientes nem exatas, pois como todas as palavras, nem de longe transmitirão o conteúdo expressivo, nem tampouco a espiritualidade das obras. A linguagem formal se dirige a um nível de consciência diferente da linguagem verbal, o que torna necessário ver, apreciar as formas expressivas do trabalho gráfico de Mariana para sentir e apreender seus conteúdos.
Por onde passou, Mariana lutou pelo ensino e divulgação da gravura original, mas principalmente a vivenciou e sobretudo não separou a criação artística de seu viver. Essa vivência é o que ela compartilha até hoje conosco nas suas obras."
Márcia Santtos
"Pretendemos criar uma galeria (com uma componente editorial) dirigida para a Obra Gráfica Original.
Nas últimas duas décadas a noção de originalidade na obra gráfica (gravura, litografia, serigrafia, ou outras) tem sido perdida, sendo Portugal o único país da Europa onde este fenónemo se verifica.
As edições da nossa galeria/editora são sempre limitadas nunca ultrapassando os 100 exemplares.
Cada exemplar é portador de um certificado de autenticidade, sendo que os Artistas produzem a matriz da sua obra, acompanhados por técnicos especializados quando, eventualmente, não dominem alguma das técnicas, que devem ser utilizadas na produção da obra.
Inicialmente foram produzidas obras de Artistas mais conhecidos e implantados no meio (Clara Menéres, René Bertholo, David Almeida, Saskia Moro), sendo gradualmente introduzidas na colecção obras de outros autores.
A galeria tem também a colaboração de Editoras Estrangeiras que fornecem obras de outros Artistas Internacionais de reconhecido valor, como entre outros, Alfonso Albacete, Jordi Alcaraz, Eduardo Arroyo, Juan Navarro Baldeweg, Dario Basso, Ballester Jose Manuel Broto, Rafael Canogar, Pedro Castrortega, José Manuel Ciria, Antoni Clavé, Eduardo Chillida, Amadeo Gabino, Concha García, Josep Guinovart, Anton Lamazares, Pablo Palazuelo, Gerardo Rueda, Antonio Saura, Eusebio Sempere, Soledad Sevilla Sicilia , Antoni Tàpies, Jordi Teixidor, Gustavo Torner, Manolo Valdés.
Para além das edições de obra gráfica a Prova de Artista edita também múltiplos de escultura e objectos de arte, (Clara Menéres, Paulo Neves, Vitor Ribeiro, Rui Matos, Saskia Moro, Vargas e outros ...)
A galeria Prova de Artista é dirigida ao grande público por um lado, mas também, aos decoradores, arquitectos, coleccionadores, galeristas, etc."
CURSO DE LARGA DURACIÓN 2010-1011.GRABADO Y TECNICAS GRÁFICAS NO TÓXICAS, EN RELIEVE Y EN HUECO. PROFESOR : PACO MORA
OBJETIVOS
Dotar al alumnado de todos los recursos técnicos y plásticos del grabado, tanto en relieve como en hueco, y los procedimientos “no tóxicos” (más saludables y respetuosos con el medio ambiente), para desarrollar una obra gráfica original.
Los alumnos realizarán sus propias estampas como prueba de estado, pruebas de taller y bon á tirer, previas a la Edición.
CONTENIDOS
1.- GRABADO EN RELIEVE.
1.1.- Xilografía. Grabado en madera al hilo y contrahilo.
1.2.- Grabado en relieve a dos planchas .
1.3.- Grabado en relieve a tres colores en plancha perdida.
2.- GRABADO CALCOGRÁFICO EN HUECO.
2.1.- Punta Seca: Línea y claroscuro.
2.2.- Aguafuerte : Línea y Claroscuro.
2.3.- Aguatinta: Claroscuro
2.4.- Falsa Manera Negra.
2.5.- Transferencia de fotocopias a la plancha con mordida.
2.6.- Iniciación a las técnicas aditivas. Experimentación
LOS MATERIALES QUE APORTA EL TALLER PMP GRAFIX SON LOS PROPIOS DE UN TALLER PROFESIONAL
Taller: 3 Tórculos. Prensa vertical de percusión. Chofereta. Rodillos de caucho. Cubetas. Mesas de trabajo. Aerógrafo, compresor y cabina extractora.
Herramientas especiales: gubias, buriles, ruletas.
Fungibles: papel de pruebas, tinta calcográfica, tarlatanas, aditivos para tintas, auxiliares de estampación. Barnices de grabado. Mordientes y productos químicos.
ALUMNADO AL QUE VA DIRIGIDO:
Cualquier persona interesada en aprender, aficionados, estudiantes y profesionales de las bellas artes.
Las enseñanzas se adecúan a cada alumno cualquiera que sea su nivel. Para los no iniciados se les proporcionará la base técnica indispensable, y para los más avanzados se les invitará a la experimentación, la investigación y la ampliación de su repertorio técnico y expresivo.
CALENDARIO Y HORARIO
Las clases se impartirán un día a la semana, preferentemente los Lunes, desde el mes de Octubre hasta Junio.
Horario: Lunes de 17 a 20 h. Cada sesión tiene una duración de 3 HORAS.
TOTAL 36 DIAS LECTIVOS, 108 HORAS
MATRÍCULA:
El curso vale 60 euros mensuales, que se abonarán en la primera sesión de cada mes. La inscripción, o reserva de plaza, es completamente gratuita.
LAS PLAZAS SON LIMITADAS
Los alumnos pueden incorporarse al curso en cualquier momento siempre que queden plazas.
CERTIFICADOS: al término del curso se entregarán los certificados de asistencia.
EXPOSICIONES: al final de curso se podrá participar en la Exposición Colectiva de Artes Visuales que organiza el taller PMP GRAFIX.
INFORMACION Y MATRICULAS: Taller PMP GRAFIX. Calle 4, parcela 117, nave G. Polígono Industrial Romica, Albacete.
tlf 670527879 (tardes) email: pmpgrafix@yahoo.es
"O grupo de gravura Mariana Quito é um grupo aberto ao público em geral e tem o início de sua história em 2000. Nesse ano, a artista portuguesa Mariana Quito (1928 – 2003) fundou o ateliê de gravura destinado ao público da cidade nas dependências da Secult, doando para isso todo o material de gravura de seu ateliê. Infelizmente em 2003 a artista faleceu e o grupo ficou inativo até 2006, quando a professora Márcia Santtos o reativou.
Hoje, os alunos do ateliê que lá trabalham sob a orientação de Márcia se auto denominam “Grupo de Gravura Marina Quito”, em justa homenagem a essa grande artista gravadora.
Sendo esse grupo, formado por pessoas com formação distintas, são desenvolvidos técnicas de gravura em relevo e côncavo assim como as possibilidades de uso de materiais alternativos. O ateliê de gravura Mariana Quito possui por objetivo possibilitar o contato com a arte da gravura, a divulgação dessa técnica expressiva em arte, possibilitando a iniciação de artistas gravadores tendo em vista a história da gravura na cidade de Santos, onde, foi fundado em 1951, um dos primeiros “clubes de gravura do Brasil” pelo artista santista Mario Gruber (1927).
Como desse grupo participam pessoas com diversos níveis de conhecimento em arte, há uma troca de experiências muito intensa e rica, que resulta em trabalhos de muita pesquisa. Alguns participantes tem em seus currículos mostras no exterior, enquanto outros estão se iniciando na área artística."
Hoje, os alunos do ateliê que lá trabalham sob a orientação de Márcia se auto denominam “Grupo de Gravura Marina Quito”, em justa homenagem a essa grande artista gravadora.
Sendo esse grupo, formado por pessoas com formação distintas, são desenvolvidos técnicas de gravura em relevo e côncavo assim como as possibilidades de uso de materiais alternativos. O ateliê de gravura Mariana Quito possui por objetivo possibilitar o contato com a arte da gravura, a divulgação dessa técnica expressiva em arte, possibilitando a iniciação de artistas gravadores tendo em vista a história da gravura na cidade de Santos, onde, foi fundado em 1951, um dos primeiros “clubes de gravura do Brasil” pelo artista santista Mario Gruber (1927).
Como desse grupo participam pessoas com diversos níveis de conhecimento em arte, há uma troca de experiências muito intensa e rica, que resulta em trabalhos de muita pesquisa. Alguns participantes tem em seus currículos mostras no exterior, enquanto outros estão se iniciando na área artística."
A Editora de Gravura começou primeiramente com a comercialização de obras de arte pelo varejo,
depois expandimos para a produção das gravuras para Agências e empresas com interesse em produzir o próprio presente.
Focamos a personalização e preciosidade que a arte proporciona, buscamos a qualidade e a beleza das obras.
Produzimos gravuras em diversas técnicas."
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Associação composta por sete artistas que se dedicam a gravura artística: Acácio de Carvalho, Céu Costa, Júlia Pintão, Mamy Higuchi, Miriam Rodrigues,Renata Carneiro e Teresa Pedroso. Membros Honorários: Dacos - Gravador, Elisabeth Sackler, Henrique Silva - Pintor, Jules Maidoff - Pintor / Gravador. Amigos da Matriz: Ana Carvalho Paula Leite
"A Contraprova, cooperativa de artistas gravadores pretende colmatar carências no desenvolvimento e promoção da Gravura Artística portuguesa.
Outrora um movimento artístico dinâmico e interventivo que através dos múltiplos possibilitava o acesso à arte às camadas menos abastadas da sociedade, neste momento a produção na área da Gravura resume-se às actividades desenvolvidas por alguns ateliês dispersos pela área metropolitana de Lisboa, destacando-se a Cooperativa de Gravadores portugueses, Associação Água-Forte, Cooperativa Diferença e Centro Português de Serigrafia.
Verifica-se, contudo, que esta oferta de ateliês de gravura é insuficiente para satisfazer a actualmente existente procura de oficinas de trabalho por parte de artistas gravadores, e em especial dos jovens saídos das escolas de artes, o que por sua vez não permite o crescimento da oferta artística nos diferentes campos da Gravura.
Pretende-se também que a Gravura possa voltar a ser uma voz activa no campo da intervenção social e cultural, como nos anos 50 e 60 em que artistas como Júlio Pomar, João Hogan, Bartolomeu dos Santos, António Charrua, entre outros formaram em Lisboa a Gravura – Cooperativa de Gravadores Portugueses.
A necessidade do aparecimento da Contraprova agudizou-se numa altura em que a Cooperativa de Gravadores Portugueses ameaça tornar-se obsoleta em virtude da grave crise financeira que atravessa, sendo urgente para os gravadores a existência de uma alternativa a este local histórico.
Composta por artistas plásticos e amantes da Gravura Artística, a Contraprova procura dentro do seu seio unir a tradição ao desenvolvimento e investigação sobre novos processos de gravura.
Dotar a área da Grande Lisboa de um espaço para o desenvolvimento desse objectivo surgindo como uma alternativa a todos os artistas que neste momento procuram forma de continuar a sua produção artística.
Procura-se também intervir em conjunto com a comunidade onde se inserir como forma de captar públicos para a Arte, promover a sua acção social, e ajudar no desenvolvimento dos seus membros a nível pessoal e cultural. Desenvolver nesse contexto projectos que contribuam para o reforço dos laços entre as pessoas que compõem essa Comunidade.
Promover acções de intercâmbio com outros países onde a Gravura Artística está mais desenvolvida, e com grupos similares organizar exposições, projectos culturais conjuntos, promover residências artísticas em Lisboa, etc.
Desenvolver com a Instituições edições de Gravura recorrendo aos membros que as compõem para o desenvolvimento artístico e à Contraprova para a impressão. Revitalizar uma actividade característica do passado no advento de um século marcado pela redefinição dos processos de difusão tipográficos."
http://www.contraprova-gravura.blogspot.com/
http://www.contraprova-gravura.blogspot.com/
"A Associação de Gravura Água-Forte surge do encontro de um pequeno grupo de gravadores, cujo objectivo principal se resume em... fazer e divulgar a Gravura.
Em 1999, nove gravadores ...
Amélia Soares, Fátima Ferreira, Helena Cunha, Inez Wijnhorst, Isabel Pyrrait, Madalena Fonseca, Richard de Luchi e Teresa Pato e Tereza Morgado...
... montam e partilham uma oficina em Lisboa, no piso térreo de uma casa antiga, localizada entre os bairros da Estrela e de São Bento. A história começaria com um pequeno papel fixo na parede da oficina da Cooperativa de Gravadores Portugueses, onde alguns de nós frequentemente se encontravam, um papel com o anúncio de uma prensa para venda, em segunda mão.
O espaço integra hoje uma pequena galeria onde se realizam, periodicamente, exposições na área da gravura e das artes gráficas, bem como um espaço para realização de serigrafias.
A Associação de Gravura Água-Forte, oficialmente constituída um ano mais tarde, em Janeiro de 2000, tem por objectivos principais a criação e a divulgação da gravura nas suas principais vertentes, o intercâmbio com gravadores portugueses e estrangeiros, o estudo e a divulgação das técnicas mais tradicionais e a experimentação na gravura, nomeadamente a pesquisa e utilização de materiais menos tóxicos na sua execução."
Bartolomeu Cid dos Santos - O Mundo Gravado num Papel
"Miguel Matos relembra o mestre gravador Bartolomeu Cid dos Santos, em exposição antológica no Centro de Arte Manuel de Brito.
É inaugurada esta semana a exposição dedicada a Bartolomeu Cid dos Santos, a quem o jornal britânico The Guardian se referiu como “o artista que encontrou a liberdade em Londres e a fama em Portugal”. Eis a homenagem ao grande vulto da gravura portuguesa, artista de fama internacional, professor e amigo do coleccionador Manuel de Brito.Apesar de desaparecido há dois anos, a obra de Bartolomeu Cid dos Santos apresenta-se viva por ter inspirado outros grandes nomes da gravura como David de Almeida e Paula Rego, sua aluna. “Em Londres, tinha uma relação privilegiada com os alunos, que rapidamente ficavam amigos para a vida. Era o professor que, como dizia, ensinava tudo quanto sabia. Essa relação de cerca de 40 anos com jovens de todo o mundo levou-o a fazer cursos do Canadá e dos EUA à China, ao Paquistão, ao Iraque”, conta Maria Arlete Alves da Silva, comissária da exposição.
Apesar de leccionar durante grande parte da sua vida em Londres, de 1961 a 1996, na Slade School of Art, Bartolomeu nunca cortou as raízes com Portugal. Expunha regularmente por cá e regressou finalmente, após longo período de ausências intermitentes. Durante toda a vida, uma atitude de bon vivant, uma extensa bagagem cultural e a preocupação constante com o estado do mundo fizeram dele uma personalidade marcante. Fascinado pelo negrume de Goya, e na senda das técnicas de gravura, Bartolomeu Cid dos Santos dedicou-se de início a interpretar as suas duas cidades: Londres e Lisboa – a dialéctica entre o escuro caos do smog gelado e a luminosidade quente de uma terra mediterrânica.
É uma dualidade de humores. Se por um lado discursa sobre a podridão de um clero obscuro, logo depois entra numa mitologia onírica em que fala de terras perdidas da Atlântida. Outros temas explorados foram o regime opressor de Salazar e, recuando nos séculos, a ousadia de dividir o mundo ao meio com o Tratado de Tordesilhas. No reverso, as gravuras dedicadas ao mar, à mulher, às praias e aos poetas.
Se de Andrei Tarkovsky a Jorge Luís Borges e Fernando Pessoa, toda uma abundância de influências eruditas é invocada em diversas séries, outras há em que são sereias os motivos de eleição. Mais tarde, denuncia o ataque americano ao Iraque, transformando os soldados em ratos destruidores e gananciosos. A sincronia com a vida leva-o a reinventar as suas linguagens plásticas, apropriando-se dos signos e estilos das manifestações da arte das ruas e paredes. Como disse aquando de uma exposição na Galeria 111, em 2001, “se devemos estar atentos e denunciar a agressão que hoje a todos os níveis nos rodeia, isso não nos impede de mergulhar no nosso mundo interior, onde poderemos encontrar uma outra, mais misteriosa, mas não menos perturbadora realidade”."
Time Out, 26 de Janeiro de 2010
BARTOLOMEU CID DOS SANTOS / POR TERRAS DEVASTADAS de Jorge Silva Melo
"Um mundo crepuscular, o do fim dos muitos impérios, será o mundo de Bartolomeu. Que, em 65, criou uma das primeiras metáforas contra o Poder Colonial Português, a gravura "Portuguese Men of War". E que no fim da vida, com fúria visível e renovada vitalidade, se insurge contra a Nova Ordem Mundial. Mas um mundo também no anoitecer dos sentimentos amorosos, à procura de mais alguma coisa, de algum além para além do mar. Entre conversas com Bartolomeu e alguns dos seus mais próximos (como Paula Rego, Helder Macedo, John Aiken, Manuel Augusto Araújo, Valter Vinagre), procuro fazer um breve restrato deste homem das sete partidas do mundo, artista multifacetado, irónico, romântico, terno, grande conhecedor do mundo, das viagens e das técnicas, grande conhecedor das letras, e fazer ver como ele, em cada obra que faz, gravura, pintura, escultura ou... convoca todo o tempo passado, todas as terras distantes, sabendo, com Eliot, que "tempo passado e tempo futuro estão ambos presentes no tempo presente"."
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